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domingo, 11 de novembro de 2012

SILÊNCIO

                                  SILÊNCIO

Silêncio. A cidade dorme e
é plena madrugada.
Não faças barulho e 
não me digas nada.
A respiração se torna ativa
e ofegante.
É hora do destino.
A verde hora dos amantes.
Dormem nas sarjetas os
vagabundos.
Sem prato, sem copos,
sem corpos...
Sem almas...
O dinheiro tilinta...
nas mesas dos bares.
Jogam-se dados;
a sorte está lançada.
A mulher da rua, 
se entrega,
por quase nada.
Existe um silêncio mortal,
neste barulho todo.
O homem do bar...
já quer dormir...
Mas está acordado...
vendo o seu ultimo freguês.
O silêncio do barulho,
da noite sem luar.
Silêncio... a cidade dorme,
É plena madrugada e ...
Eu estou aqui...
acordado.

Um comentário:

  1. Osael, no dia do lançamento do meu dvd de poesia, eu pensei que nos encontraríamos; mas Você não apareceu. Agora, não temos mais tempo para essas coisas.... Espero que Deus lhe dê a messe merecida.

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